
Um quadro de uma paisagem foi colocado num tripé, frente a uma janela. O tema é exactamente igual ao exterior, criando uma confusão entre o representação e o original. Através desta obra Magritte questiona a distinção entre ilusão e realidade. O estilo meticuloso e frio, derivado do mundo da publicidade e da ilustração, acrescenta uma convicção próxima da de um documentário a esta estranha imagem, desafiando as nossas certezas visuais. O carácter ilusionístico e a atmosfera de sonho são próprios da sua versão individual do Surrealismo.
Magritte tornou-se um dos líderes deste movimento depois de ter abandonado a Bélgica, em 1927, para se instalar em Paris, onde permaneceu durante três anos. As suas obras são frequentemente enigmáticas, jogando com a ambiguidade e a verdade visual. Acerca da sua própria obra, afirmou:
«As pessoas que procuram significados simbólicos não conseguem captar a poesia e o mistério da imagem...As imagens têm de ser vistas tal como são.».
1933. Óleo sobre tela. alt100xlarg81cm. National Gallery of Art, Washington. dc
Magritte René
O livro da Arte
Século xx
Texto Editora
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